O curso de doutorado proporciona ao aluno conhecimento teórico mais aprofundado do que o curso de mestrado acadêmico. É indicado para pessoas que desejam, principalmente, seguir uma carreira acadêmica de professor e pesquisador.

O curso pode durar quatro ou cinco anos. A carga horária de aulas teóricas não é muito extensa, porém é preciso estudar muito por conta própria. O doutorado costuma exigir pesquisa e leitura exaustivas.

Muitas vezes, a dedicação exclusiva é a única saída para dar conta de todo o conhecimento que precisa ser adquirido. Para quem tem um emprego fixo pode ser difícil levar o doutorado até o final.

Seleção para entrar no doutorado

A maioria das universidades exige que, para ingressar no doutorado, o aluno tenha o título de mestre. No entanto, é possível sair da graduação e entrar direto no doutorado. Mas, para isso, o candidato terá que provar a relevância do seu projeto de pesquisa.

O mais comum é fazer o mestrado primeiro. E a seleção acontece por meio de análise de currículo, apresentação de projeto de pesquisa e entrevista com os coordenadores de curso. Algumas instituições de ensino aplicam provas de conhecimentos gerais e específicos, além de exigirem o domínio de um ou dois idiomas.

Como funciona o curso

No doutorado, diferente do mestrado e da especialização, há poucas disciplinas obrigatórias. Depois de serem concluídas, é preciso fazer a parte mais difícil que é o projeto de pesquisa e elaboração da tese. É uma fase com muita leitura e produção de texto. O contato com o orientador fica mais intenso, pois ele precisa avaliar se a argumentação está sendo feita da forma correta.

Aprovação da tese

Depois que a tese está pronta, é avaliada por uma banca examinadora que faz uma sabatina com o aluno. A regra é que a dissertação mostre um avanço no conhecimento que foi explorado. Com a tese aprovada, o pós-graduando pode receber o título de doutor.

Pós-doutorado

O pós-doc não é exatamente um curso, mas uma extensão de um projeto de pesquisa que foi iniciado durante o doutorado. Para finalizar o pós-doc é necessário fazer um trabalho de conclusão de curso, que pode ser apresentado de formas diferentes. Pode ser um artigo científico, relatório ou uma inovação de alguma tecnologia já existente. Também pode ser algo inteiramente original e revolucionário, que gere uma patente.

Número de doutores no Brasil

O Brasil ainda precisa investir pesado na formação de pesquisadores doutores para chegar, ao menos, perto dos países desenvolvidos com os índices mais baixos de doutores por 100 mil habitantes. Para isso, o Brasil precisa formar cerca de 30 mil doutores por ano.

Segundo informações da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), o Brasil tem 7,6 doutores para cada 100 mil habitantes. Enquanto isso, o Japão e a Itália são os países desenvolvidos com as menores quantidades de doutores – 13 e 17,5 por 100 mil habitantes respectivamente.

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