Vivemos hoje uma nova era em relação a investimentos. As financiadoras digitais tornaram-se um meio mais ágil e desburocratizado de investir dinheiro. Especialmente os empreendedores estão perdendo o medo de investir nas fintechs. Se você também está pensando em como lucrar mais, pode ser que as fintechs se encaixem no seu perfil de investimento.
Há alguns anos, o investidor ficava apreensivo com o fato de o banco digital, por exemplo, não ter uma agência física e um gerente para manter contato caso acontecesse algum problema. Esse tipo de desconfiança está cedendo lugar à comodidade. Com as fintechs, é possível fazer tudo pelo celular, sem deslocamentos, horas de espera e processos burocráticos.
As fintechs representam um mercado com potencial de crescimento elevado nos próximos anos. É um caminho sem volta. O boca a boca está vencendo a desconfiança e rompendo paradigmas. Com a indicação de outros investidores, a confiança nas fintechs vêm crescendo e ganhando especialmente o público mais jovem.
Segundo o relatório Fintech na América Latina 2018: Crescimento e Consolidação, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o crescimento de novos empreendimentos foi de 66% em relação a 2017. O Brasil é o país da América Latina com a maior quantidade de fintechs (380), seguido por México (273), Colômbia (148), Argentina (116) e Chile (84).
É fácil perceber que o mercado de fintechs no Brasil está cada vez mais movimentado. No primeiro semestre deste ano, os investimentos passaram de R$ 1 bilhão, segundo o monitoramento feito pelo Conexão Fintech.
E, com exceção do Nubank, que é a primeira startup brasileira a valer mais de U$ 10 bilhões, a maior parte dos investimentos foi direcionado a fintechs de crédito. É o caso da Creditas e da FinanZero, especializadas em empréstimos, e a ZEN, que oferece infraestrutura para que marketplaces concedam crédito aos seus vendedores.
Cada fintech atua de uma forma específica, por isso é preciso avaliar as regras de cada uma delas. A maioria oferece atendimento personalizado, adequando condições de acordo com o perfil do investidor.
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Perfil do investidor brasileiro
Uma pesquisa realizada pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) definiu o perfil do investidor brasileiro. Os homens são a maioria (55% dos entrevistados). Eles têm em média 43 anos, 44% estudaram até o ensino médio e 36% terminaram a faculdade.
A maior parte é casada e tem, em média, dois filhos, 43% pertencem às classes A e B e 85% exercem algum tipo de atividade remunerada. A maioria reside na região sudeste do país.
O mesmo estudo também ressalta que o brasileiro investe apenas porque deseja obter maior segurança. Ele não pensa em ampliar o patrimônio ou fazer dele uma forma de obter renda. Quer apenas guardar o dinheiro de maneira segura e rentável, para poder usá-lo no futuro.
Esse pensamento conservador é compartilhado pelos investidores brasileiros de todas as idades e de qualquer nível de escolaridade e classe social. O retorno financeiro é o objetivo de apenas 16% desse público.
No entanto, as fintechs estão animando esse público investidor, porque sabem usar a tecnologia para inovar no mercado financeiro. As soluções são personalizadas e apresentam alta qualidade e agilidade.
As taxas são bem menores do que aquelas cobradas pelos bancos. E o uso de aplicativos é intenso para monitorar todas as etapas de abertura e gerenciamento de contas, solicitação de cartões e serviços relacionados, além de investimentos on-line no mercado financeiro.
Por causa das fintechs, hoje, investir é algo muito mais prático e acessível para grande parte da população. As soluções são eficazes e seguras. As taxas e os rendimentos são mais interessantes do que aqueles oferecidos pelos bancos ou instituições financeiras tradicionais.